Com
a idade de 45 anos, perdeu sua família e todos os seus sonhos na vida, e
praticamente tornou-se um mendigo, dormindo no cemitério velho de Itumbiara
e no viaduto da BR 153, e catando guimba
de cigarros no chão para poder fumar. Tudo isso por causa de uma maldita
escolha errada, feita sem pensar e por causa do maldito vício do alcoolismo.
Quando eu parei de beber bebidas quem contém álcool, eu já estava bebendo
álcool de cozinha e etanol. Já se fazem 5 anos que parei de beber bebidas
alcoólicas, eu já estava bebendo álcool de cozinha e etanol. Perdi cerca de 53%
da visão em ambos os olhos; para poder ler preciso de usar uma lupa com mais de
10 graus. Para poder escrever as matérias que os professores escrevem no
quadro, eu praticamente tenho que ficar de pé ao lado deles. Cursei o Ensino
Médio no programa E.J.A. do MEC (estudo para jovens e adultos), que comecei no
ano de 2010 e conclui em 2012, na Escola Estadual Sebastião Xavier Junior. No
ano de 2012 eu prestei o vestibular para o curso de Direito na ILES/ULBRA de
Itumbiara, já conclui o 1º período e estou fazendo matérias do 2º e 3º
períodos. Trabalho na Assembléia Legislativa do Estado de Goiás (cargo administrativo
II), graças ao DEPUTADO ESTADUAL ÁLVARO SOARES GUIMARÃES.
Eu, Romário Mizael de Moura, 51 anos,
natural de Itumbiara.
Meu pai abandonou a minha mãe
analfabeta, morando em casa cujas paredes eram feitas com tijolos de barro
(adobo) com 10 filhos, o mais velho tinha 14 anos e o filho mais novo apenas 1
mês de vida. A minha mãe lavava roupas para outras pessoas e assim ganhar
dinheiro para nos criar. E todos os dias ela acordava eu e a minha irmã Maria
Aparecida às 05h00 min hrs pra irmos à padaria pegar pães amanhecido e também
ao mercado velho, para pegarmos verduras estragadas e nos bares para pegar os salgados
amanhecidos. Depois íamos para o matadouro pegar buchada de porcos; limpávamos
as tripas e o bucho do porco no córrego trindade para substituir a carne nas
refeições. No resto do dia íamos catar
papéis com sacos de cimento vazios e caixas de
papelão, para assim ganharmos um dinheiro extra e ajudar minha mãe.
Comecei a trabalhar como bóia-fria,
raleando e apanhando algodão e capinando e cortando cana de açúcar, etc.
Percebi que este trabalho não era para mim, porque eu queria ser homem de
sucesso na vida, e com isso eu ganharia dinheiro para ajudar minha mãe a criar
meus irmãos. Eu não tinha caixa de engraxate nem os materiais para ser
engraxate. Achei uma escova de limpar sapatos no lixo, eu ia para a rodoviária
velha, rua Santa Rita, Praça da República, etc., para limpar sapatos dos homens
que encontrava sentados em bares ou até mesmo de pé, e pedia uma moedinha e com
isso eu ganhei dinheiro para comprar a
caixa e os materiais para ser engraxate. Fui trabalhar em vários lavadores de
carros e trabalhando de “badeco” em várias oficinas mecânicas e latarias de
carros, dentre elas a Corcelândia do Zuza. Depois fui trabalhar no escritório
São Jorge, que na época era o maior escritório de contabilidade de Itumbiara,
do contador Gercino Gonçalves Rodrigues. Fui trabalhar para o presidente da
Câmara Municipal de Itumbiara e gerente do Banco Estado de Goiás, o vereador
Antônio Carlos Texeira (meu 2ºpai, amigo e irmão). Ainda em 1979, conheci
também o saudoso bispo de Itumbiara, Dom José Lima. Como eu era muito
religioso, ele achava que minha vocação seria de ser um sacerdote, por esta
razão ele matriculou-me no colégio Diocesano, de Itumbiara, para fazer o
supletivo, dando-me uma bolsa de estudo, paga pela Diocese, para eu poder ir à
um seminário de Brasília, junto com o seminarista, hoje o padre Joaquim, mas
infelizmente eu ESCOLHI a vocação do
matrimônio. Casei no ano de 1985, trabalhei na financeira Minas Investimentos
S/A. Depois consegui tornar-me representante de agente financeiro, da Rural
Investimentos S/A, representando as regiões sul e sudoeste de Goiás, e com isso
eu fui o representante de agente financeiro mais ousado da história de
Itumbiara. Consegui aprovação junto à diretoria da Rural Financeira em Belo
Horizonte, e à diretoria de crédito do Banco Central do Brasil em Brasília.
Dois financiamentos para a pessoa física. Dois fazendeiros das cidades de Santa
Helena e de Goiatuba, no valor de C$5.000.000,00 (cinco milhões de cruzados)
cada. Considerando os valores em dólares, daria mais ou menos R$7.500.000,00
(sete milhões e meio de reais).
Este fato ocorreu entre os meses de
Abril, Maio e Junho do ano de 1986. Eu não sei se foi um ato de ousadia ou
loucura de minha parte, a única coisa que sei é que por motivos de desespero,
pressa ou através de bebidas alcoólicas, e sofri dois acidentes de carro, com
perda total, o primeiro próximo a cidade de Tupaciguara-MG, e o outro, próximo
à cidade de Uberlândia-MG. O primeiro carro, eu recuperei. O segundo, vendi
para um ferro velho na cidade de Uberaba-MG... mas valeu a pena, porque
conquistei amizade junto à toda diretoria da Rural Investimentos de Belo
Horizonte e de crédito do Banco Central do Brasil em Brasília-DF, na época. Fui
convidado a trabalhar na empresa “Socimbra” de Consultoria, Projetos Financeiros
e Lobby. Credenciada nos Bancos: Banco do Brasil; Banco BNCC – Brasília; Banco
BNDES – Rio de Janeiro; Banco Basa – Belém do Pará & Manaus; e Banco
Banespa – São Paulo. Participei de vários seminários de agronegócios nacionais
e internacionais, em vários auditórios, dentre eles: O Banco Central do Brasil,
presidido pelo Doutor Roberto Rodrigues, Presidente Nacional da OCB
(Organização das Cooperativas Brasileiras); No Hotel Copacabana Palace; e Hotel
Meridian – Rio de Janeiro. E um seminário de Ciência Política em São Paulo, presidido
pelo Ex-Presidente da República, Doutor Fernando Henrique Cardoso. Com as
oscilações da moeda brasileira, de Cruzeiro para Cruzado, e com o bloqueio do
dinheiro nos Bancos da Ministra da Fazenda, Zélia Cardoso e depois com a
mudança da moeda, passando a ser o Real. Com isso, destruiu o meu castelo
construído na areia. E entrou uma pessoa na vida, no ato de amor a seu próximo
como a si mesmo, e para manter os costumes religiosos, eu fui obrigado a fazer
a ESCOLHA mais errada da minha vida. Eu somente pensei no momento presente, e
esqueci de pensar no futuro. Fui trabalhar na Câmara Municipal de Itumbiara,
como assistente de departamento jurídico. O Presidente era o Vereador João
Batista Martins Borges. Depois só foram derrotas na política. Aí sim entrei no
vício do alcoolismo, acabando com um casamento que durou 23 anos, com um casal
de filhos. Depois de tudo isso, eu praticamente me transformei em um mendigo,
chegando por várias vezes amanhecer no Cemitério Velho, no Viaduto da BR-153,
catando “guimba” de cigarros no chão para fumar. Motivado por Nosso Senhor
Jesus Cristo, e por uma promessa feita pelo meu Padrinho de casamento, o DEPUTADO ESTADUAL ÁLVARO SOARES GUIMARÃES,
eu abandonei o vício do alcoolismo, porque eu já estava bebendo Álcool Etílico (Álcool
doméstico) e Etanol (combustível de automóveis). Já faz 5 anos que eu não
consumo bebidas alcóolicas. Voltei a estudar, no programa do MEC, EJA (Educação
para Jovens e Adultos), no Colégio Estadual Sebastião Xavier Júnior. Foi aí que
o destino me deu o golpe mais dolorido da minha vida. Após consultar vários
médicos oftalmologistas, e dezenas de exames oculares, o C.E.R.O.F., em
Goiânia, declarou “Visão Subnormal”. Isso significava que na medicina, não
havia mais tratamento para meus olhos. Passaram-me para a Neurologia. Em um ato
de desespero, eu escrevi uma carta para a Presidente da República, Dilma
Rousseff. Ela imediatamente atendeu todos os pedidos feitos por mim. Com isso,
foram solicitadas duas demandas de atendimento junto a ouvidoria do SUS, a
pedido do Gabinete Presidencial. Através disso, consultei vários neurologistas,
e passei por dezenas exames. Fui passado
para a Neuroftalmologia, onde também consultei vários especialistas, e passei
por dezenas exames. Todos apontaram que o alcoolismo não atingiu nenhum órgão
do meu corpo, somente os nervos ópticos do cérebro afetando ambos os olhos. Justamente
onde a medicina conheci menos. Ao analisarem vários exames, os médicos chegaram
à conclusão de que quando eu estiver com aproximadamente 60 anos, já estarei
com praticamente 100% da visão perdida. Já perdi 53% da visão. Também queriam declarar “visão subnormal”,
mas eu estou retardando o tratamento, fazendo exames no exterior, porque se for
declarado “Visão Subnormal”, eu só consigo aposentar por invalidez, ganhando
somente um salário mínimo., e meu desejo é de aposentar com cinco salários
mínimos. O problema é que o SUS só libera uma lupa eletrônica ou especial, se
for constatado visão subnormal. Com isso, minha visão está acabando
drasticamente. Porque os médicos proibiram-me de fixar os olhos em qualquer
objeto pequeno, isto é, ler, usar o computador, por motivo da claridade. O
limite é de 1 minuto.
Estou
sendo obrigado a fazer outra ESCOLHA. Com ajuda de Nosso Senhor Jesus Cristo,
vou conseguir formar em Direito na ILES/ULBRA de Itumbiara, e vou tirar
carteira da OAB. Eu acho melhor ficar cego com a carteira da OAB do que sem
ela, porque eu sofro menos até eu morrer.
Muito
obrigado por você ter a paciência de ler a minha história, porque eu vou
precisar muito da ajuda de vocês que estão cursando Direito, Psicologia,
Agronomia , Administração de Empresas; enfim à todos os alunos que amam a ILES/ULBRA
de Itumbiara da mesma forma que eu, pois é minha casa. NÃO FINANCEIRAMENTE,
pode ficar tranquilo.
Telefone: (64)9268-3228
LEMBRETE
Caso você venha a precisar de alguma orientação
para
qualquer tipo de assunto por que eu
tenho a prática, não a teoria.
“Pagamos
por tudo neste mundo, de um jeito ou de outro. Não há nada de graça, a não ser
o amor de Deus. Porque não há um juiz mais justo e severo – do que o tempo. O
tempo é impiedoso, sem compaixão, carrasco e justiceiro. Enquanto surgir um
obstáculo em sua vida, por mais problemático ou até mesmo impossível de
superá-lo. Você tem que fazer o seguinte: silêncio, paciência e tempo; depois
peço ao nosso senhor Jesus Cristo que Deus lhe dê discernimento, sabedoria e
inteligência. Procure jamais abaixar a cabeça, por que se você abaixá-la, eu te
convido antecipadamente à ir visitar o inferno e olha, eu te garanto, não é uma
boa escolha, porque eu já passei por ele.”